O objetivo deste post é desmistificar algumas coisas e esclarecer outras sobre o uso da pílula anticoncepcional. Pois estou tento alguns problemas em relação as pílulas,assim desejo que vocês compartilhem comigo suas experiências.
1 – Sobre a Pílula
- É um dos métodos anticoncepcionais mais utilizados do mundo.
- É muito eficaz para evitar gravidez indesejada (até 99,9%)
- Contém uma combinação de dois hormônios: estrógeno e progestogênio.
- Efeitos Colaterais mais comuns nos primeiros meses: cefaléia, náuseas, sangramentos vaginais irregulares, dor nas mamas, depressão (Frequentemente cessam após alguns meses).
- Há formulações recentes – chamada de pílula de microdose – com baixa concentração dos hormônios em sua formulação e que contém doses de estradiol. Os efeitos colaterias aparecem de forma reduzida nesse tipo de pílula, em relação às de dosagem maior.
- Traz efeitos benéficos à saúde como: regularização dos ciclos menstruais, redução das dores e cólicas menstruais, redução dos riscos de cistos e nódulos mamários, melhora no tratamento de acmes(espinhas) e do hirsutismo (pêlos em exagero na face, tórax e abdome).
- Se utilizada por períodos longos (ao menos durante 2 a 4 anos) reduz o risco de câncer de ovário e de endométrio (camada interna que reveste o útero).
2 – Mitos e Verdades
- A pílula não faz mal à saúde.
- A maioria das mulheres (72%) não apresenta alteração de peso com a pílula (Queixar de ganho de peso não é mais desculpa para não usar hehe).
- O fumo aumenta os riscos de efeitos colaterais cardiovasculares – então tentem não fumar.
- A pílula NÃO dificulta a gravidez após a interrupção do uso. Apesar do retorno à fertilidade demorar mais tempo quando comparado às mulheres que interromperam outros métodos contraceptivos, é um método 100% reversível (a função ovariana é restabelecida).
- Parar de tomar a pílula pode causar acne.
- Alguns remédios como a ampicilina e anti-convulsionantes podem reduzir a eficácia dos anticoncepcionais.
- Não existem evidências que a pílula faça mal ao cabelo.
- O risco de câncer é praticamente o mesmo entre aquelas que usam ACOs e as que não usam. Nos tumores malignos do útero e ovário, a pílula exerce um efeito protetor, proporcionando metade dos riscos das não-usuárias. Quanto à relação entre câncer de cérvice uterina e uso de ACOs, não existe ainda um consenso (alguns estudos indicam um aumento na incidência, mas nada definitivamente comprovado).
- As pílulas possuem efeito sobre o sistema cardiovascular e é possível que estejam envolvidos de alguma forma no desenvolvimento de varizes, mas as pesquisas produziram resultados controversos até o momento.
- A dismenorréia (menstruação dolorosa) é menos freqüente nas mulheres que não ovulam. Por isso, os ACOs podem ser úteis em 70-80% dos casosde dismenorréia.
- Pesquisas têm mostrado que altas doses de ACOs em mulheres após a menopausa diminui o risco de fraturas e suspeita-se que possa melhorar a densidade óssea nas mulheres jovens (Faltam maiores comprovações científicas).
- Após os 40 anos e que acabaram de ter a última menstruação pode sim ocorrer uma gravidez indesejada. Nas mulheres que estão entrando na menopausa, recomenda-se o uso de ACOs por 12 meses após a última menstruação.
3 – Escolha do Método Anticoncepcional
Deve-se levar em conta:
- Reversibilidade do método
- Adequação ao organismo da usuária
- Disponibilidade
- Acompanhamento médico
- Custo
- Proteção contra doenças sexualmente transmissíveis
IMPORTANTE
- Não existe método anticoncepcional infalível
- A pílula não fornece proteção contra doenças sexualmente transmissíveis
- A mulher se conhecer, saber quando estar de TPM e tal, pode ser muito importante para melhorar a qualidade de vida, evitar brigas com quem se ama, etc.
4 – Eficácia dos métodos
Métodos Definitivos (100%) – Laqueadura tubária e vasectomia
Métodos Reversíveis – pílula combinada (até 99,9%), minipílula (até 97%), DIU medicado com cobre (até 99,58%), DIU medicado com levonorgestrel (até 99,80%), injeção mensal (até 99,70%), injeção trimestral (até 99,70%), implante subcutâneo (até 99,72%).
Métodos de Barreira – preservativo masculino/camisinha (88%) , preservativo feminino (79%) , diafragma (82%) , creme espermicida (79%).
Outros Métodos – coito interrompido (81%), tabelinha (80%).
Fonte: folder da Biolab e outro(Não tenho o nome do produtor) folder cheio de referências científicas.